maio 2024 – A Exponor prepara-se para dois dias dedicados à indústria, com o objetivo de apresentar novas soluções e promover a sua transformação digital. Entre os dias 22 e 23 de maio, a 360 Tech Industry promete uma abordagem abrangente, dirigida a todo o setor.
A 3ª edição concentra-se na fronteira entre as Indústrias 4.0 e 5.0 e no novo paradigma do setor. Esta transição busca aproveitar os benefícios da Inteligência Artificial para aprimorar as capacidades humanas, criando ambientes de trabalho mais colaborativos.
“Enquanto o mercado da Indústria 4.0 continua a crescer de forma impressionante, com projeções que indicam que o mercado global vai atingir os 258 mil milhões de euros, até 2028, é essencial reconhecer que a transição é inevitável. Este modelo trouxe avanços significativos, contudo, o 5.0 significa uma colaboração mais estreita entre humanos e máquinas, resultando numa maior eficiência, flexibilidade e inovação no ambiente industrial“, afirma Amélia Estêvão, Diretora de Marketing da Exponor.
Com 96 expositores confirmados até o momento, a expectativa é que as empresas presentes demonstrem como estão a encarar a adaptação ao novo cenário.
Portugal oferece resistência ao novo paradigma?
O Grupo EROFIO avalia positivamente o retorno da Feira, destacando a sua importância para o dinamismo empresarial. Quanto ao novo paradigma, o Gestor de Projetos da empresa, António Silva, não tem dúvidas ao afirmar que “Portugal está ainda em fase de consolidação dos princípios da indústria 4.0, contudo, é já visível o surgimento de empresas que estão a adotar conceitos e processos da 5.0“.
Faz-se de exemplo a própria EROFIO, que, segundo António Silva, desde cedo iniciou o seu processo de digitalização, ao desenvolver soluções internas de acordo com as necessidades dos seus colaboradores. Este movimento permitiu à empresa desmaterializar diversos processos, o que por sua vez impulsionou a competitividade desta empresa, dentro e fora do mercado nacional. No entanto, conclui o gestor, “a transição para o novo modelo só será iniciada em Portugal quando a indústria 4.0 estiver verdadeiramente consolidada pela maioria das empresas”.
A TeclenaJuncor, que será outro dos projetos em exibição, fornece produtos e serviços integrados a todas a áreas. Marco Oliveira, o seu Diretor de Marketing, considera que Portugal ainda está focado na digitalização dos processos industriais, o que gera um pequeno atraso na adoção do novo conceito. Há também desafios adicionais que precisam de ser abordados para uma transição completa. “Existem as pessoas, que têm de se adaptar e devem aumentar a sua capacidade de resiliência à máquina, uma vez que toda a tecnologia elencada na indústria 4.0 passará a estar ao serviço do homem”, explica Marco Oliveira. Quanto à participação da TeclenaJuncor na 360 Tech Industry, planeiam apresentar soluções de robotização e visão artificial, reforçando a sua contribuição para a evolução tecnológica do setor.
As duas empresas vão juntar-se a diversos outros projetos, que reforçam a visão 360º deste evento. Em exposição estarão os setores da Robótica, Automação, Compósitos e Manutenção Industrial, prometendo uma ampla variedade capaz de atrair os entusiastas de toda a cadeia.